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No Paraná, jogador vítima de racismo leva punição maior que atacador

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou nesta semana um caso de racismo ocorrido no último dia 4 de outubro, em partida entre Canoa e Pátrio, pela Taça da Federação Paranaense de Futebol. O jogador do Pátrio Paulo Victor, o PV, que foi chamado de “macaco” pelo opositor, foi punido com a suspensão de dez jogos. Já o atacador, Diego Gustavo de Lima, do Canoa, ficará sete jogos sem jogar.


Guarapuava (PR), 04/10/2025 - Jogador do time Nacional-SP, PV (camisa branca), foi vítima de racismo por jogador do time Batel. Frame: FPF/Reprodução
Guarapuava (PR), 04/10/2025 - Jogador do time Nacional-SP, PV (camisa branca), foi vítima de racismo por jogador do time Batel. Frame: FPF/Reprodução

Jogador do Pátrio, PV foi vítima de racismo – Frame: FPF/Reprodução

Em seguida a injúria, PV reagiu e deu um soco em Diego. Ele ainda foi denunciado de esputar no jogador, o que lhe rendeu a punição totalidade de dez jogos. Pela ofensa, Gustavo ficou com a punição de sete jogos longínquo. O jogador que ofendeu o colega teve o contrato rescindido, e não joga mais pelo Canoa de Guarapuava.

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Em pronunciamento nas redes sociais, PV disse não entender por que teve uma punição mais severa do que seu atacador.

“Meu sentimento já era de insuficiência, agora ainda mais. Não me senti amparado e queria entender realmente essa sentença de pegar mais jogos do que quem cometeu o transgressão”, argumentou.

Confira reportagem sobre o caso no Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil:

*Com informações da TV Brasil

Fonte: Ebc

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