Início » Tarifaço: novos mercados e políticas públicas amenizaram efeitos

Tarifaço: novos mercados e políticas públicas amenizaram efeitos


As parcerias do Brasil com novos mercados consumidores ajudaram o país a amenizar significativamente os impactos do tarifaço norte-americano no país. Segundo o ministro da Lavoura e Pecuária, Carlos Fávaro, isso foi revérbero de um trabalho preventivo e, também, das políticas públicas do governo federalista voltadas a ajudar empresas e a manter empregos.

Ele lembrou que, desde o início da atual gestão, o “feeling do presidente Lula” foi o da buraco de novos mercados, visando um portfólio maior – o que garantiu, ao Brasil, redirecionar secção da produção que, em função da tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros, deixou de ser exportada aos EUA.

“Buscamos a reconexão do Brasil. Abrimos 437 novos mercados nesses dois anos e nove meses. Um recorde integral. Nunca tivemos tantas opções”, disse o ministro ao ressaltar que os esforços do governo continuam, na tentativa de rever a situação com os EUA.

>> Siga o meato da Escritório Brasil no WhatsApp

Impacto menor

“Isso fez com que o tarifaço dos EUA impactasse muito menos [do que era esperado]. Graças ao trabalho feito preventivamente, e intensificado agora, de aberturas de mercados; da procura e do restabelecimento de novas relações multilaterais”, acrescentou Fávaro que participou do programa Bom Dia, Ministro desta quarta-feira (17). 

>>Ministro minimiza impacto do tarifaço no mercado de trabalho

Ele destacou alguns dos “vários acordos bilaterais” assinados recentemente com outros países; e os que estão para serem assinados, com o intuito de terebrar outros grandes mercados. É o caso do contrato entre o Mercosul e a União Europeia que, segundo o ministro, está “na iminência de gerar o maior conjunto econômico do mundo”.

Fávaro citou, também entre as medidas que ajudam o Brasil a variar seus mercados, a intensificação das relações com os demais países que compõem o Brics; e o fortalecimento das relações com o Oriente médio e com o sudeste asiático.

Diálogo sempre sincero

O ministro lembrou que a estratégia do governo, de estar sempre sincero ao diálogo, vale tanto para o envolvente extrínseco porquê o interno, no qual ouve reiteradamente empresários e sociedade social, na procura por medidas e políticas públicas mais eficientes.

>>Entenda a guerra de tarifas de Trump e consequências para Brasil

Fávaro explica que empresas muito dependentes do mercado norte-americano já recebem “tratamento diferenciado e privativo” do governo.

“Estamos atentos para prometer a sobrevivência das empresas e dos empregos também”, disse.

“Isso tudo minimizou os impactos [do tarifaço no Brasil], mas eles existem. Criamos grandes alternativas, porquê a risca de financiamento de R$ 30 bilhões para as empresas mais afetadas, com juros bastante acessíveis. Teve o Reintegra privativo, o ressarcimento de valores tributários pagos na exportação. E teve, ainda, as compras públicas, que foram ativadas. A União está comprando produtos que deixaram de ser exportados”, resumiu.



Fonte: EBC

You may also like

Leave a Comment