Os preços de venda da molécula de gás serão atualizados e terão queda média de muro de 14%, na confrontação com o trimestre anterior. A redução, segundo a Petrobras, entra em vigor na próxima sexta-feira (1º) para os contratos acordados pela companhia com as distribuidoras.
A Petrobras informou, em nota, que os contratos com as distribuidoras incluem “atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para grave, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$”.
Conforme a companhia, no trimestre, que começa em agosto de 2025, a referência do petróleo Brent caiu 11,0% e o câmbio teve opinião de 3,2%, o que significa que a quantia em reais para a conversão em um dólar caiu 3,2%.
“Importante ressaltar que as variações por distribuidora dependem dos produtos contratados com a Petrobras, e que considerando os mecanismos criados pela empresa, em 2024, dos prêmios por performance e de incentivo à demanda é verosímil ampliar a redução no preço da molécula”, apontou a petroleira.
O preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula de dezembro de 2022 até esse efeito de agosto, um recuo de 32%. “Considerando a emprego integral dos prêmios, a redução acumulada média poderia atingir mais de 33%”, completou a Petrobras.
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A companhia chamou atenção que o preço final do gás proveniente ao consumidor depende não somente do preço de venda da molécula pela companhia, mas entram no cômputo também o dispêndio do transporte até a distribuidora, o portfólio de suprimento de cada distribuidora. “Assim porquê por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Proveniente Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, concluiu.
Consumidores fluminenses
A Naturgy, concessionária de gás do Rio de Janeiro, informou que a queda nas tarifas, em 1º de agosto, é resultado da redução de dispêndio de obtenção do gás proveniente fornecido pela Petrobras e “vai beneficiar muro de 1 milhão de clientes, nos mercados residencial, mercantil, industrial e GNV”.
Para os clientes localizados na região metropolitana do Rio (Ceg), segundo a empresa, o recuo médio será de 1,39% para o segmento residencial (7m³/mês); 1,45% para o mercantil (400 m³/mês); 3,73% para postos de GNV e de 3,47% para as indústrias (3Mm³/mês).
Já os clientes do interno do estado (Ceg Rio), terão queda no preço de 3,50% para residencial (7m³/mês), 4,07% para o mercantil (400 m³/mês), 7,27% para postos de GNV e 5,56% para indústrias (3Mm³/mês).
Combustível mais econômico
De contrato com a Naturgy, atualmente, o Rio de Janeiro é líder em GNV, com muro de 1,7 milhão de veículos leves convertidos e mais de 700 postos instalados.
“Com as novas tarifas, quem utiliza o combustível no estado chega a poupar muro de 50% sobre o etanol e a gasolina. Ou por outra, quem opta pelo GNV tem recta a um desconto de 62,5% no IPVA”, observou a empresa em nota.
“Hoje, um coche popular percorre aproximadamente 14 quilômetros com 1 m³ de GNV, sete quilômetros com 1 litro de etanol e 10 quilômetros com 1 litro de gasolina. Além de ser mais econômico, o GNV também é mais sustentável, pois emite muro de 25% menos dióxido de carbono do que a gasolina e o diesel”, calculou.
A concessionária disse que o cômputo de rendimento e economia com o uso do GNV, pode ser feito por meio de um aplicativo web, o Simulador de Economia, que disponibiliza no seu site. “Ou por outra, o motorista conta com um aplicativo para celular (Simulador GNV) que indica a localização de postos de fornecimento com o combustível, além de esclarecer mitos e conferir dicas de segurança”, acrescentou.
